Há anos a população de idosos no Brasil sofre com problemas relacionados à saúde, principalmente com doenças crônicas, como depressão, artrite, hipertensão e dores na coluna, tudo isso ocorre pelo fato de que inúmeras mudanças sociais e fisiológicas acontecem ao envelhecer. Devido a essas circunstâncias é comum ocorrer a desnutrição em idosos que acaba atingindo o organismo e deixando-o em estado de alerta. Vamos entender abaixo:
Quem está na fase 60+ passa a tomar medicamentos com mais frequência e isso afeta diretamente na qualidade de nutrição do corpo, por exemplo, a maioria dos antiácidos diminuem a absorção de cálcio, vitamina B12 e ferro no organismo.
O idoso que sofre demência e depressão (fatores psicológicos) também acaba prejudicado em relação a alimentação, pois esses casos provocam a inatividade, seja mental ou física, e consequentemente a diminuição da capacidade do indivíduo comer de maneira adequada.
As doenças crônicas são também fatores que influenciam na desnutrição do idoso e por isso há um risco maior de mortalidade, acabam deixando-os mais vulneráveis, frágeis, sujeitos a infecções e com baixa qualidade de vida.
Para exemplificar: o Alzheimer faz com que o idoso esqueça de alimentar-se devidamente, já o Parkinson é um distúrbio que afeta o movimento, causando tremores e por isso, aumenta a dificuldade para comer, segurar um garfo ou uma colher. Por isso, é importante ter umacompanhamento e auxílio de familiares ou cuidadores.
Uma outra observação pertinente é em relação aos cuidados com a saúde bucal, pois a falta de dentes, ter cáries, diminuição do paladar ou quaisquer outros problemas na boca pode gerar incômodos, dores e dificuldades para mastigar e fazer a deglutição (ação de engolir o alimento da boca até o estômago).
Mas além dessas questões citadas, há a questão financeira, em que muitos idosos aposentados não possuem dinheiro suficiente para manter uma boa alimentação, adicionado ao fato de que o organismo de pessoas na fase 60+ funciona de maneira diferente, o metabolismo é menor, os rins tendem a diminuir de tamanho e são menos eficientes, o que ressalta a importância da ingestão de água diariamente.
Devido a essas circunstâncias, vale lembrar que o acompanhamento em relação a alimentação do idoso deve ser feito diariamente pela família e também no lar ou casa de repouso que vive para manter o controle e a qualidade da nutrição, pois assim ajuda-o a ficar com a saúde em dia para levar uma vida mais ativa e disposta.
Pensando nisso, separamos alguns alimentos que não podem faltar no dia a dia do idoso. Para refeições principais: Arroz, feijão, grão de bico, lentilha, carne vermelha ou branca, peixe e vegetais como, couve, espinafre e brócolis. Já referente às frutas: limão, abacaxi, laranja, melancia, uva, nozes e amêndoas são ótimas opções.
Portanto, para evitar possíveis problemas, o idoso precisa ter os cuidados necessários e adaptar os hábitos alimentares de acordo com a nova condição imposta pela idade, ou seja, precisa cuidar dos dentes, tratar os problemas de saúde e claro, ter uma dieta nutritiva e equilibrada com proteínas, carboidratos, gorduras e alimentos ricos em fibras, além de comer frutas, legumes, vegetais e claro, não esquecer de beber bastante água durante o dia.
Autor: Em Família – Residencial Sênior